Você tem Facebook?
Essa pergunta praticamente não rola mais no meio da garotada da geração do milênio, que dirá da geração Z. Mas ainda é comum entre os mais velhos. Isso é normal.
Conheço muitos que afirmam que não “vão muito no Facebook”, mas marcam presença quase que diariamente no meu News Feed. Também faz parte.
O que não é normal e nem faz parte é fazermos essa pergunta a alguém que mal acabamos de conhecer. Principalmente, quando estamos representando uma empresa (nossa ou de terceiros) ou qualquer outra organização.
Presenciei essa cena semana passada e acho que não consegui disfarçar meu constrangimento porque a pessoa que estava sendo interrogada arregalou os olhos pra mim e ficou visivelmente contrariada após entregar seu celular para que a outra pessoa anotasse o seu nome.
Acho que é dever de todo aquele que presencia uma gafe como essa, alertar o amigo ou amiga e explicar a diferença para prevenir micos futuros. Eu já fiz a minha parte.
Quando alguém se identifica como profissional de qualquer área, dono ou executivo de empresa ou simplesmente diz que vende bolos e salgadinhos, é natural que tenhamos essa curiosidade. Só que a pergunta não é se “você tem Facebook”. O tom deve ser um pouco mais formal, denotando interesse pelo que a pessoa faz e de preferência somente após a tradicional troca de cartões. Se o cartão não traz essa informação mas traz o website, etc., achar a página de negócios no Facebook é tarefa pra se pesquisar depois do encontro.
Facebook pessoal são outros 500. Se a pessoa nunca nos viu e nos pede na frente de qualquer um pra nos adicionar como “amigo”, isso pode nos meter numa saia justa principalmente se usamos critérios pessoais para escolher com quem queremos dividir nosso conteúdo. Nem todo mundo se sente confortável em adicionar alguém com quem trocou apenas algumas frases nos primeiros 2 minutos de conversa.
Fica a dica.